
Declarações como estas foram feitas pelo guitarrista da Nx Zero Filipe Ricardo.

Sete Chaves “Acho que o NX resgatou um pouco da sonoridade inicial nesse disco. E o interessante é que não foi uma coisa intencional, saca? A gente foi compondo, montando as linhas de guitarra, baixo, bateria. E quando ouvimos o resultado final pensamos todos juntos: ‘esse som está com uma pegada muito mais hardcore, mais pesada, porradaria mesmo [principalmente “Vício”]! Parece o que fazíamos no começo!’. A gente meio que passeou por outras formas de tocar, fomos descobrindo outras possibilidades… E isso foi muito bom. Deixamos de ser uma banda só de hardcore para ser uma banda que toca pop rock, rock, hardcore. Crescemos como músicos.”
Fãs “Cara, no DVD a gente até fala disso, é engraçado! No começo nos assustávamos muito com o assédio! Coisa de maluco! Um monte de meninas se descabelando e chorando por nossa causa. A gente ainda não se acostumou com isso [risos]. A verdade é que agora sabemos que isso acontece e espera a bagunça. É incrível, mas sempre tem alguém que sabe onde e quando a gente vai estar; é impossível se hospedar num hotel anonimamente, mesmo com nomes falsos. Para dizer a verdade, a gente se assusta, mas gosta”.
“Temos ciência de que boa parte de nosso público é formado por adolescentes de 14, 15, 16 anos. Mas acho que isso não foi intencional. Fazemos a música do jeito que gostamos e o resultado foi esse. Não sentimos uma carga extra de responsabilidade, como para compor exclusivamente para esse público. Cativamos esse pessoal e achamos isso fantástico, mas tem muito mais gente que curte a banda. É legal quando tocamos em festas de peão, por exemplo; tem gente na plateia que nunca ouviu falar de NX Zero e que acaba sorrindo quando a gente toca. Isso é fantástico”.
Sucesso “É clichê, mas sucesso é consequência. No momento estamos com tudo, mas pode ser que amanhã a gente pare de aparecer na TV, nas rádios, nas revistas. E confesso que isso não me assusta. O segredo é estar fazendo o que se gosta de fazer, e eu (e o resto dos caras também) gosto é de tocar. Se estiver rolando show, não importa muito estar na TV ou não, entende? Essa superexposição rende uma grana boa, é fato, mas ela pode acabar. E é por isso que a gente se prepara, não torra tudo em besteira. Investimos muito do que ganhamos em nós mesmos, em equipamentos, instrumentos, todos têm casa própria, carro. Espero que não aconteça, mas a fonte pode jorrar menos do que está fazendo agora, saca? Todos têm a cabeça no lugar, não somos malucos”.
“No começo, quando tocávamos no Hangar 110 [tradicional casa de shows underground paulistana] quase todo final de semana, abríamos shows para muitas bandas que curtimos, como o Sugar Kane, por exemplo. E hoje conquistamos um espaço que eles não têm. Mas o legal é que a amizade continua pra valer; eles estão felizes com o nosso sucesso”.
Bom-mocismo “É simples: a gente não precisa subir ao palco e mostrar que somos beberrões, que falamos palavrão. Gostamos é de tocar. Cada um descobre essas coisas por si mesmo, entende? Não precisamos provar nada para ninguém.”
O mais bacana da entrevista e também do novo DVD é notar a visão deles sobre todo este momento que eles estão vivendo, né?
Sendo que há diversos artistas que as vezes encara tudo isso como ' sorte ', já na visão do Fi e dos meninos da Nx Zero o modo como conquistaram o lugar onde estão atualmente, foi através de muita luta, ter fé, persistir, ser humilde e acima de tudo acreditar nos sonhos.
E você acredita no seu sonho?
*Fonte: Site da Abril
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